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| Entrevistas exclusivas com autores renomados, publicados nas antologias da CBJE nesses 21 anos de existência. Conheça suas histórias, suas obras e veja seus depoimentos. |
Taciana Valença
Quem souSou Taciana Lemos Valença de Abreu, formada em Administração de Empresas pela Universidade Federal de Pernambuco, e hoje trabalho com Publicidade. Sou pernambucana. Nasci, cresci e moro em Recife. Interesse pela Literatura Desde pequena gostava de escrever poesias, de ler poesias. Gostava de estudar português e também de ler em voz alta na sala de aula. Uma necessidade Escrever pra mim, tornou-se uma necessidade sim. Quando não escrevo ao menos uma frase durante o dia, sinto-me incompleta. Arte é a expressão dos sentimentos, e manifesta-se de várias formas. Retratos do meu sentimento Muita coisa que escrevo retrata meus sentimentos, claro, outras, são invenções, lirismos. Já escrevi retratando verdades, já inventei histórias, já criei até personagens. Ao longo de nossas vidas, vamos registrando tudo que lemos, tudo o que vivemos e o que sentimos. O que há na hora de escrever é uma eclosão de tudo isso. Não acho que o autor tenha compromisso com a realidade, ao contrário, quanto mais ficção, melhor. Deve sim, procurar melhorar sempre, lendo muito e escrevendo bastante, como treino diário. Meus preferidos Devemos sempre procurar ler os melhores, perceber estilos, técnicas, isso é importante. Autores como Machado de Assis, José de Alencar, João Cabral de Melo Neto e tantos outros, são obras para serem relidas. Madame Bovary é um marco na literatura universal. Flaubert revoluciona a literatura. Um livro que li na adolescência (por obrigação) e na maturidade, com olhos de crítica humilde e eterna aprendiz literária. A CBJE Não lembro exatamente. Encontrei na net e gostei. Participo já de algumas antologias, o que é bem interessante. Não sou escritora profissional, longe disso, apenas gosto de escrever. Acredito que crescemos, sim, porque começamos a querer realmente escrever coisas melhores e com isso evoluímos, com certeza. Aos novos autores Que leiam bastante e não tenham medo de escrever. treinem diariamente. Muitas coisas que escrevo, não gosto, acabo mudando. Antigamente os escritores rasgavam páginas e páginas de romances, até acertarem. Hoje deletamos até que fique do jeito que queremos. As palavras vão seguindo seus cursos naturais... acompanhando sua vida. |