|
|
| Entrevistas exclusivas com autores renomados, publicados nas antologias da CBJE nesses 22 anos de existência. Conheça suas histórias, suas obras e veja seus depoimentos. |
Maxuel Silva de Souza Lima
Quem sou euUm "baiambucano" nascido na fértil, maravilhosa e acolhedora região do Vale do São Francisco, mais precisamente na cidade de Juazeiro-BA, divisa entre os estados da Bahia e Pernambuco, vizinha e "irmã mais velha" da cidade de Petrolina-PE. Daí o porquê da definição baiambucano. Tenho 31 anos, sou casado, militar, apreciador de eventos relacionados ao esporte, educação, cultura, e escritor de final de semana. Meu interesse pela poesia/literatura Ainda na infância acompanhando alguns eventos culturais existentes na região. Juazeiro e Petrolina, além de serem conhecidas pela prodigiosa capacidade de produção agrícola, destacam-se também por revelar vários talentos em inúmeros campos das artes, desde o nível regional até o mundial. Assim, tendo a oportunidade de acompanhar alguns projetos e iniciativas existentes à época como o "chá das 5", "quarta cultural", "festival da canção", bem como realizar a leitura de alguns periódicos que circulavam fomentando o desenvolvimento da poesia, música e das artes em geral, desenvolvi gradativamente a vontade de querer colaborar também com o mundo da cultura, nem que tal contribuição ficasse restrita somente ao meu conhecimento. Desta forma, comecei a elaborar pequenos textos e escrevê-los em agendas que ficavam guardadas em absoluta segurança, pois tinha vergonha de mostrá-los às pessoas. Somente ao ingressar no segundo grau, oportunidade em que comecei a ser incentivado por parte dos meus professores de redação/literatura, foi que paulatinamente perdi o receio em apresentar os meus textos. A relação existente entre a minha vida e a minha obra é definida como... Algo espontâneo e engraçado. Parece um paradoxo, mas ao mesmo tempo em que sempre tive muita facilidade para articular as palavras, tanto na forma escrita quanto na falada, tive também muita dificuldade em me expor para as pessoas. Ficava com receio de não agradar os meus possíveis leitores. As minhas obras publicadas pela CBJE, todas, sem exceção, foram escritas há treze ou doze anos atrás e ficaram enfurnadas numa agenda durante todo este tempo. Só agora tive coragem de mostrá-las. Como fui bobo (risos)! Foram escritas pelo Maxuel ainda adolescente e num período muito peculiar da minha vida, mas sempre que leio cada uma delas, tenho a sensação de que são muito atuais. Elas são obras que vão desde momentos de reflexão até críticas sociais. Tenho recebido respostas positivas sobre os trabalhos e continuarei enviando-os para as seletivas até se esgotarem. Meu maior desafio no momento é começar a pensar em coisas novas. Meus autores preferidos Os já tradicionais e consagrados pela literatura nacional e pela história da literatura: Castro Alves, Machado de Assis, José de Alencar, Quintana, Vinícius de Moraes, etc. Mas gosto também de conhecer novos profissionais, pois, como o sol nasceu para todos, quando experimentamos novos autores, temos sempre a possibilidade de encontrarmos ótimas surpresas. Muitas vezes obras belíssimas estão escondidas atrás de nomes ainda poucos conhecidos. A CBJE Conheci a CBJE navegando pela net atrás de sites que pudessem dar algum tipo de orientação a respeito do que deve ser feito para se publicar um livro. Então, vi que existiam seletivas para escolher poemas/contos para comporem as obras publicadas e resolvi participar de uma delas. Fui selecionado e a partir de então, sempre que posso, estou enviando trabalhos para concorrer às respectivas seleções. O trabalho desenvolvido pela CBJE é bastante importante para o jovem escritor porque serve como fonte de divulgação dos autores que participam das seletivas ou que já publicam seus próprios trabalhos de forma independente, bem como representa também um ponto de encontro para a formação de novos contatos e amizades. Para quem está começando, o conselho é... Escreva e leia bastante. Dê asas à imaginação e deixe a sua veia poética/literária pulsar mais forte. Não deixe de apresentar suas obras por medo ou vergonha do que os outros vão pensar, pois tal fato pode ser o responsável por privar o mundo de conhecer um grande artista. Além do mais, quem esconde a poesia reprime o sentimento. E isto pode ser nocivo à saúde. Um grande abraço e felicidades a todos. Até outro encontro pelos versos da vida. Contato: maxuel.souzalima@bol.com.br |