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ENTREVISTAS
Entrevistas exclusivas com autores renomados, publicados nas antologias da CBJE nesses 22 anos de existência. Conheça suas histórias, suas obras e veja seus depoimentos.


Renato Dutra Gomes

Quem sou eu
Taubateano, nascido em 25 de abril de 1982, sou o que se pode denominar escritor precoce, desde cedo, agraciado com prêmios muito disputados, tais como: "A estrela na testa", "O Coração no Caderno" e, por fim, porém não menos importante, "O Beijinho da Professora". Mais tarde, na adolescência, ganhei prêmios de maior repercussão (principalmente para meus pais) como, por exemplo, o "não se atreva a escrever isso novamente" (às vezes, ainda sou agraciado com prêmios dessa categoria), que me renderam algumas excursões à diretoria, para autografar um certo livro, ou para receber outro tipo de prêmio, também expressivo, vulgarmente conhecido como "advertência".
Brincadeiras à parte, sou professor de Língua Portuguesa na rede pública municipal da minha cidade. Desde cedo apaixonado por literatura.

Meu interesse pela poesia/literatura
Meu interesse pela literatura surgiu desde cedo. Os primeiros contatos, dos quais me recordo, com o mundo da leitura foram por meio de revistinhas da turma da Mônica, mais especificamente histórias da turma do Penadinho. Antes mesmo de saber decodificar aqueles “símbolos mágicos” eu já observava os desenhos e fabulava por minha conta, depois, com ajuda de minha mãe, aprendi a ler nessas mesmas historinhas (tanto que as leio, feito criança, ainda hoje).
Mais tarde, servindo as Forças Armadas, tive um problema com um superior hierárquico e, por mais incrível ou tendencioso que pareça, eu estava com a razão; todavia, ao menos naquele meio, a razão sempre residia com a maior patente e eu tomaria uma punição exemplar (só não sabiam bem qual era o exemplo, mas mesmo assim seria punido). Protocolarmente, tive de redigir meu termo de defesa e, por meio dele, fui não só inocentado da acusação, mas também elogiado pela execução de tal redação, naquele momento eu percebi, na prática, o poder da palavra escrita, tanto que no, ano seguinte, dei baixa nas Forças Armadas e me matriculei no curso de Letras.
Na mesma época em que fazia minha graduação, descobri, efetivamente, a literatura. Esbarrei, certo dia, com um livro de título um tanto estranho: o cemitério de Stephen King, resolvi lê-lo para ver do que se tratava. Foi paixão a primeira leitura. Desde então li outros títulos do mesmo autor e não só dele (King para mim foi a porta de entrada para o mágico mundo da leitura), pesquisei e li Edgar Allan Poe,H. P. Lovercraft, Jack London, Mark Twain, Júlio Verne, Arthur Conan Doyle, Vitor Hugo entre muitos outros.
Uma vez viciado por literatura, começar a escrever foi só uma questão de oportunidade. Um amigo de infância (que também fazia Letras) pegou um texto que escrevi e levou ao chefe do Departamento de Ciências Sociais e Letras que gostou do texto e o publicou no jornal do Departamento. Desde esse dia, peguei gosto pela escrita e não parei até hoje.
P.S. Dando crédito a quem merece, o amigo que ajudou a viabilizar minha produção escrita chama-se Samuel Rodrigues dos Santos e o chefe do Departamento (hoje também meu grande amigo) chama-se Joel Abdala.

A relação vida/obra
Bem, eu considero que tudo o que qualquer pessoa escreve está relacionado a sua vida direta ou indiretamente e também ao seu repertório de leitura. Comigo não é diferente.

Meus autores preferidos
São muitos, tentemos ordená-los: Edgar Allan Poe, Stephen King, Julio Verne, Arthur Conan Doyle, João do Rio, Monteiro Lobato, Luis Fernando Veríssimo, Machado de Assis, Ivan Jaff, Joe Hill, Lígia Fagundes Telles entre outros (muitos outros).

Se o mundo, como nós o conhecemos hoje, fosse acabar e você só pudesse salvar dez livros, quais seriam eles?
Pergunta difícil, mas, vamos lá: Histórias extraordinárias, de Edgar Allan Poe; Memórias póstumas de Braz Cubas, de Machado de Assis; Vinte mil léguas submarinas, de Júlio Verne; Fausto, de Goethe; Dom Quixote, de Miguel de Cervantes; O vampiro que descobriu o Brasil, de Ivan Jaff; Chamado selvagem, de Jack London; O iluminado, de Stephen King; Uma estrada na noite, de Joe Hill e Histórias desconexas, de Renato Dutra (não custa tentar, rs, rs, rs, rs ...)

A CBJE
Conheci a CBJE pela internet num daqueles dias em que se está desesperadamente procurando alguma alternativa para se conseguir publicar seus textos e ser lido. A CBJE foi de extrema importância na minha vida, pois foi ela a primeira a abrir as portas para meus escritos. Desde esse primeiro contato, busco estar sempre publicando e, principalmente, mostrando o caminho a todos os que desejam escrever e ser lidos.

Para quem está começando
Não desistir nunca, mesmo que lhe digam que isso não levará a nada e que é só perda de tempo. Não interessa, quando eu comecei não imaginava, mas a persistência é tão importante quanto a criatividade. Portanto, leiam muito, escrevam sempre que acharem necessário e não desistam jamais.

Contato: dutra-gomes@ig.com.br