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ENTREVISTAS
Entrevistas exclusivas com autores renomados, publicados nas antologias da CBJE nesses 22 anos de existência. Conheça suas histórias, suas obras e veja seus depoimentos.


Francisco Maciel de Oliveira Borges Neto

Prólogo
Neto é como sou conhecido e chamado por todos, mesmo por aqueles (a maioria) que não se satisfazem quando me apresento, acusando que Neto não é nome. Por extenso, Francisco Maciel de Oliveira Borges Neto, nascido em Belém/PA em junho de 1975, e desde 2004 residindo em Santos/SP, casado, médico profissional e escritor amador.

Eu e a literatura através do tempo
Tudo começou com a leitura de fábulas infantis na aurora dos anos 1980. Aos noves anos de idade comecei a escrever letras para música, influenciado pela verve poética de meu pai. Meu primeiro poema, “Lua”, reluziu aos meus onze anos. Aos dezessete iniciei a subserviência à leitura específica e disciplinada ao aprendizado da arte médica. Retornei à pena dez anos depois, compondo crônicas, contos e poemas. Hoje, aos trinta e quatro, escrevo meu primeiro romance.

Relação cúmplice de vida e obra
Tudo começou quando reconheci em mim a primitiva agitação da alma humana; então procuro entendê-la, dentre outras maneiras, escrevendo; crio subterfúgios de defesa contra a balbúrdia secular, dentre outras maneiras, escrevendo; tento amenizar a inexorável e crescente entropia mundana, dentre outras maneiras, escrevendo; e enfim, aprimoro a sutil habilidade, em todos os casos, de jamais extirpar integralmente de mim a inquietude.

Meus escritores preferidos
Álvares de Azevedo, o menino prodígio de nossas letras, que nada deixa a desejar aos mais belos “spleens” europeus. Mario Quintana, a última pena substancialmente lírica, poeta espirituoso que ainda me sopra os versos da vida! E Machado de Assis, Vossa Excelência, a quem vivo fosse, cumprimentaria com reverências prestadas a Chefe de Estado.

A CBJE
A Câmara Brasileira dos Jovens Escritores chegou a mim pelas mãos habilidosas de uma poetisa desta casa, Auristela Fusinato Wilhelm. A iniciativa da Câmara é o esplendor do noviciado literário brasileiro, uma porta mágica que nos conduz ao espelho dos nossos contos e poemas.

Sincero alvitre ao iniciante
Leia e escreva muito. Quando você achar que muito fez, dobre, quando achar que dobrou, triplique, e assim por diante. Qualquer arte exige um treinamento, e o nosso treino, deliciosamente exaustivo, é ler e escrever.




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