Vilmar
Wiedergrün
Quem
sou eu
Sou agente de saúde e neste trabalho convivo com todos os tipos
de pessoas, e é neles, nos seus dia a dia que vou garimpando assuntos
para o que escrevo. Nasci em Porto Lucena no dia 17/01/1962, vivo em Santa
Rosa / RS. Sou um poeta iniciante tentando criar raízes nas letras.
“Nas
horas vagas, vago atrás de versos Procurando
por mim
Vasculho cada poesia
Nesta busca sem fim.”
Como
e quando você começou a se interessar por leitura?
Lembro quando eu era menino e achei num latão de lixo de um colégio
centenas de folhas de ofício escritas e jogadas fora. Eu ainda
não sabia ler e por isso levei todas para casa e pensei: No dia
que eu aprender a ler decifrarei vocês. Naquele tempo não
entendi como as pessoas jogavam fora papéis com algo escrito, pensava
que alguém sempre poderia ocupar elas. Se para eles era lixo para
mim era um tesouro. Depois vieram a adolescência, os primeiros amores
e foi naquele tempo que escrevi meus primeiros versos. Então comecei
a fazer poemas apenas por hobby, para guardá-los de recordação.
Relação vida/obra
Falo mais dos sentimentos nos meus poemas, o assunto vem ao natural do
fundo da alma, a inspiração surge do nada. Quando vejo estou
escrevendo algo que nem havia pensado e quando está pronto o poema
me pergunto: De onde tirei isso?
Meus
autores preferidos:
Gosto de rimas e conteúdos na poesia ou conto e além de
Machado de Assis e Mario Quintana gosto de ler autores novos. Sempre que
vou à biblioteca escolho um autor por acaso e o analiso através
dos seus escritos. Gosto de música também, pois em suas
letras há muita poesia.
Como
você conheceu a CBJE e como vê nossa atuação
em relação aos jovens autores brasileiros?
Por mais anônimos
que queremos ser chega um momento que é preciso mostrar o nosso
trabalho a alguém e este momento chegou, pois nunca havia divulgado
nada escrito por mim. Na internet descobri a CBJE e “arrisquei”
enviar um poema. O primeiro não classificou, mas no segundo deu
certo e não parei mais de criar e enviar. A CBJE é um achado
para o principiante. É uma forma de alguém ver e dizer se
seu trabalho é bom ou não. Eu mesmo escrevia poemas diferentes,
com rimas simples e vi que se eu continuasse daquela maneira teria pouca
chance. Com mais ou menos quatro mil obras que vão para vocês
todos os meses e que destas apenas cento e poucas escolhidas, então
é preciso caprichar. Todos que têm uma poesia classificada
e editada num livro com certeza crescem pois é um incentivo para
continuar e se aperfeiçoar.
Um
conselho para quem está iniciando:
Se realmente
gosta de escrever, colocar as emoções pra fora, leia bastante.
Veja qual o assunto que lhe inspira mais e vá treinando. Ninguém
se torna um poeta na primeira poesia que escreve. É preciso se
familiarizar com as letras e logo elas serão suas amigas, aí
tudo se tornará mais fácil.
Contato:
vilmarwiedergrun@yahoo.com.br
Blog: sucaneiros-sucaneiros.blogspot.com/
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