Rosemary Gobbo Duarte
Campinas / SP

Eternos sonhos

 

Ah, meus eternos sonhos!
Acho que aportei no cais da vida
A bordo de uma nave – dos sonhos.
Num instante vim à luz.
Abri meus olhos.
Percebi que acordara de um longo sono.

Por que sempre tenho que acordar
Se meus melhores momentos
Estou a “viver” de olhos cerrados...
A sonhar?

Sonhos, adoráveis e incompreendidos sonhos
Que se confundem com a dura realidade do meu ser.
Que me impelem a tomar novos rumos
Outras plagas desbravar.
Que alimentam meus ardentes desejos
E acalentam minha esperança de ver-te uma vez mais...
Um sonho de amor realizar.

Estação dos sonhos - que assombra os que não ousam
Às suas fantasias se entregar.
Que leva o ser humano muitas vezes a se questionar
Sobre a existência neste mundo e a dimensão cronológica
Do pensamento quando está a fazer
Castelos no ar.

 

 

 
 
Poema publicado no livro "1º Festival de Poesias Românticas"- Edição Especial - Junho de 2017