João Riél M. N. V. de Oliveira Brito
Tunas / RS

O meu sonho

 

O meu sonho se vai largado ao vento
Como um sopro de chuva tão sombrio.
Meu sonhar vai derramado como um rio
Que ao invés de água possuí descontentamento

Olho meus sonhos, os admiro sempre atento
Estando bem ou mal enfrentando o frio
Sofro como os plátanos em um grande estio
Mas não deixo de aproveitar cada momento

Eu nada quero, mas, porém a minha alma,
Sofre sem ter um só instante de calma
E em desejos de amplidão ela deseja tudo

Porém eu largo meus sonhos como um vate
Que fica atônito e a nostalgia não combate
Fica sério, não fala, eternamente será mudo.

 

 
 
Poema publicado no livro "1º Festival de Poesias Românticas"- Edição Especial - Junho de 2017