Ismar Carpenter Becker
Rio de Janeiro / RJ

 

 

Ouvido mouco

 


Ouvidos moucos que não ouvem a voz da razão
Insistem em ouvir o canto da sereia
Serem tragados às profundezas
Não escutam a voz do coração
Sempre na esperança cada vez mais distante
Pois o tempo galopeia sem parar
Ouvidos seletivos só escutam o que lhes convêm

Surdez em horas agitadas
Sons que invadem o ouvido e que são repelidos
Ouvidos monocráticos que não aprenderam com a idade
Só ouvem o som do mar batendo nas rochas duras

 

 

 

 

 




Poema publicado no "Gente importa mais que coisas "
Edição 2020 - Novembro de 2020

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