João Riél M. N. V de Oliveira Brito
Porto Alegre / RS

 

Meu primeiro soneto

 

 

O meu primeiro soneto não foi tão radiante
Ele foi obscuro, pois não sabia o que escrever
Rimei tudo o que eu sabia e por saber
Fui noturno, um bardo, um errante

E por saber que tudo ao meu redor era inconstante
Peguei um papel já rabiscado para escrever
Mas ao começar ele rasgou-se e o meu sofrer
Tornou-se infindo, como a dor de um infante

Depois de escrito joguei o meu soneto fora
Já havia o memorizado como faço agora
Com tudo aquilo que geralmente escrevo

E assim será sempre toda a minha vida
Que luta muito para não ser despercebida
Continuar a escrever é uma saída que eu vejo.

 

 

 

 

 




Poema publicado no "Gente importa mais que coisas "
Edição 2020 - Novembro de 2020

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