Rosemary Gobbo Duarte
Campinas / SP

 

 

Trezentos e tantos dias de agonia

 


Tantos planos, ao iniciarmos o ano, que ora se finda.
Tantas metas traçadas, tingidas  de verde e amarelo
A apostar todas as fichas da mesa
Na retomada do crescimento e desenvolvimento
Econômico e Social do País, tão sofrido...
Penalizado, desde o dia em fora “achado”.

O que ninguém poderia prever
Aconteceu...
Seres biológicos acelulares
Oriundos dos confins do mundo (quem sabe!)
Invadem, nutrem-se de organismos humanos
E  se multiplicam celeremente trazendo medo
Terror e desolação a todos os povos.

Vozes abafadas... lábios agitados...sorrisos fechados.
Olhos a produzir  freneticamente rios de lágrimas
Inundando os imprescindíveis “escudos” colados à face.
E o clamor por socorro pra que corpos não venham
A tombar pra sempre.

Mudanças levam algum tempo pra ocorrer...
Nesse ínterim, há que se fortalecer a Fé no Altíssimo
Pra que mensageiros Divinos possam iluminar
A Comunidade Científica, nas soluções para o extermínio
Dos agentes infecciosos
E reconduzir a Humanidade ao caminho da paz.

 

 




Poema publicado no livro "Amor em sol maior".
Edição 2020 - Dezembro de 2020

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