João Riél de Oliveira Brito
Tunas / RS
Tudo poesia
Há no meu fado a boa poesia
Sinto ela toda hora e todo instante
Poesia do tão perto e do tão distante
Do por do sol e do nascer do dia
Poesia morta ou poesia itinerante
Das coisas que se movem sem alegria
Dos seres que vivem com harmonia
Ou que fazem a tristeza ficar vibrante
A poesia do vento na folhagem
Que sopra no meu rosto como aragem
Poesia de um bem te vi a voar...
Poesia sem palavras tão verdadeiras
Pura de lirismo e de vultos inteira
Que muitas vezes tento me libertar.