Alberto Magno Ribeiro Montes
Belo Horizonte / MG
O rio
Rio que corre lento
Serpenteando vales, montanhas
Entre rochas, dormindo ao relento
Ao sopro suave do vento.
Vens do ventre grávido da terra
Do seio da mãe natureza.
Escondes, em sedimentos
Abissais segredos.
Teu corpo de água…
O curso nunca erra.
Segues teu caminho, tua direção.
Por onde passas, a paisagem embelezas
Levando vida como um presente.
Entretanto, passeando por cidades
Já cansado de tanto beber podridões
Teu consolo é uma esperança
Que nunca morre:
A de saber que um dia… serás mar.
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