Jaídson Gonçalves
Campos dos Goytacazes / RJ
O inenarrável poético
Desde o primórdio,
Uma palavra foi escrita,
Nas Línguas de anjos
E nas vozes do prelúdio,
No sonho que se edita,
Na fonte dos desejos.
Ao princípio do inenarrável,
A dúvida oculta,
O belo que se mistura,
Ao vento mais amável,
Príncipe da consulta,
E do hábito da lisura.
Pequenos monstros,
Dotes do fabuloso,
Mitigado aos caprichos,
Motivos aos encontros,
Ao sereno revoltoso,
A dívida de seus bichos.
Ontem foi uma origem,
E o hoje é um talvez,
A certeza de um verso,
É ao longe um mimo do bem,
Escrevendo de uma vez,
A marca no universo.
A poesia é uma dádiva,
Onde o sentimento extrapola,
O amor é só mais um viva.
No verso que te consola.
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