Paulo Amorim
Brasília / DF

 

 

Novamente o amor

 


Adormeço. Inconsciente,
     Minh’alma descuida e teu beijo lascivo
Me entrega ao sonhar
com o amor que acabou.

Traquinas me instigas,
     Não quero. Tanto me causou enredos de amor
          Mas me entrego a uma voz sussurrante:
               “vem cá, eu quero você meu amor”.

Insano, me inquieto, descontinuo alento
     e me desespero, não quero, mas sou aluado por ti.
 Ache-se... Quero paz no meu leito, não me inspire ousar,
Sentir outra dor.

Muitas noites chorei todo mal que me fez,
     Tenho medo de amar, vá embora...
Não... Volte aqui! Meu juízo me trai, confusão de palavras,
Que diacho! Esse amor.

Fique aqui, não me acorde.
Sem ti já fiquei, eu sofri, me perdi.
Me abrace, me cuide, quero contigo viver
Novamente o amor.

 

 




Poema publicado no livro "Novamente o amor"- Edição 2020 - Agosto de 2020

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