Jaídson Gonçalves
Campos dos Goytacazes / RJ

 

 

Vislumbres da alma

 


A arte que é uma dádiva,
O verso intercala,
A origem da palavra.
O vento dá um viva,
Na voz que se cala,
No meio de uma lavra.

O belo atinge sua essência,
Quando o jovem amadurece,
A alma se liberta.
Um detalhe que se torna sua ciência,
Atento às cores que envelhece,
Na faixa aberta.

As formas icônicas,
Parecem vivas,
O horizonte se completa.
As mesmas flechas irônicas,
São bem ativas,
Quando o verso é sua meta.

Atitudes primárias,
Aos inesquecíveis clarões,
Que um dia foi só ternura.
O mesmo termo das suas diárias,
São pequenos traços de ilusões,
No verso da sua estrutura.

 

 

 

 

 




Poema publicado no "Livro de Ouro Poesias "- Edição 2020 - Outubro de 2020

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