Sueli Dutra
Florianópolis / SC

 

 

Verbo esperançar

 

 

De repente o mundo parou.
Não se havia percebido, até então,
o singular sentido dos movimentos.
A vida segue, pois, é vida!
Somente a morte a faz parar.
Em meio à estagnação imposta abruptamente,
o respirar é contínuo.
Desbrava o medo e encara o desconhecido
mesmo ofegante. 
Sem saber no que vai dar segue-se respirando.
O medo estarrece em silêncio.
Não se prevê o que virá.
Esperança se torna verbo.
Verbo esperançar!

 

 

 




Poema publicado no "Livro de Ouro Poesias"- Edição 2020 - Outubro de 2020

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