Matheus Souza Zanardini
Cascavel / PR

 

 

Pomar de auroras

 

No berço solícito das manhãs
A solitude, amiga da solene paz
Tece sorridente do ouro em brasa
As vertentes da doce mocidade

Onde o tempo, sempre jovem
Rodopia liberto nos bosques
Valsando abraçado com a liberdade
Daqueles que não o temem

Pois quem dança com o tempo
É que ouve a voz da juventude
Atende ao chamado de ser criança
Sem medo de olhar para trás.

 

 

 


 

 
 
Poema publicado no livro "Poesias desde sempre"- Edição 2019 - Abril de 2020