Sueli Dutra
Florianópolis / SC
De onde vem essa guria?
Das maçãs olha-se o rosto.
Rosácea é a sua timidez.
Quando dos olhos saem o profano,
Talvez o rubor seja, apenas, insensatez.
Nasce o dia vem a noite.
O olhar, equidistante, reluz em ousadia.
Vestida de sonho, sensual, caminha...
Como saber de onde vem essa guria?
Passos livres, leves, soltos...
Arrebanham pegadas seguidoras.
Eis aí o frenesi e as fantasias, para sempre tentadoras.
No caminho deixa a sua marca.
Entontece e deslumbra quem a segue...
Quem a perde de vista chora, fica refém, e nem percebe.
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