Rozelene Furtado de Lima
Teresópolis / RJ

 

 

A divina paz

 

O grande Mágico que idealizou a vida
Que criou a felicidade e a alegria
Dias e noites para descanso e a lida
Mestre que nada fez à revelia
Deu aos herdeiros toda a criação
O homem não compreendeu a herança
Os sentimentos ficaram embaralhados
Não estava  pronto para viver em bonança
Uma pequenina parte ficou para homem criar
O tempero, o contorno, o toque final
Bastava ele ser feliz, amar e compartilhar
O homem não entendeu o mundo vegetal nem o animal
Perdeu o respeito ao próximo, à vida e ao amor
Quis ser o todo poderoso, o maior e mais capaz
Esqueceu o ponto central de grande valor
Que é o fazer e manter a divina paz

 

 

 

 
 
Poema publicado no livro "Versos Mágicos de Poetas Encantados" - Julho de 2018