André Luiz de Oliveira Pinheiro
Rio de Janeiro / RJ
Ei amor!
Ei amor, vem chover no meu quintal
Vem molhar com o pranto seu o meu
Contemplar o amor que floresceu
Bem depois, pra sorrirmos contra o mal...
Protegidos, olharmos temporal
Às vidraças na dor que escorreu
Nas vencidas descrenças do ateu
Desamor que destrói o que é real...
Ei amor, vem no frio aquecer
Tudo aquilo que vale a pena ser
Nesta alma pequena em meu olhar...
Ei amor, vem que o beijo meu agora
Tocará bem no seu, qual sol na aurora
De amor seu corpo todo iluminar...