João Riél M. N. V de Oliveira Brito
Porto Alegre / RS

 

 

 

Soneto para a moça antiga

 

 

Comecei a te namorar em janeiro
Nesse mês eu beijei tua mão
De orgulho vou ficar o ano inteiro
Nessa amorosa e bela posição

Visitar-te-ei em um instante mútuo derradeiro
Te conheci, te namorei tanto em vão?
Vingou uma flor negra no meu canteiro
Que dizia em seu orvalho: sou a solidão

Eu namorei tanto essa moça antiga
Mas não adiantou findou-se minha cantiga
De amor, que dedicava sempre a ela

Porém ela mesma me deixando triste
Será que ainda por fim existe,
Uma dama antiga, igualzinha aquela?

 

 

 

 




Poema publicado no livro "Amor em sol maior".
Edição 2020 - Dezembro de 2020

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