João Riél M. N. V de Oliveira Brito
Tunas / RS
O mar que eu ouvia soar
O mar que eu ouvia soar, o tempo ensurdeceu ...
Nunca mais voltei a ouvi-lo, nem mesmo agora .
Também a fogueira que um dia aqui se ascendeu
Apagou-se ou quem sabe foi varrida pela aurora!
Mas já que a água deste imenso mar se escondeu ;
E o fogo daquela grande fogueira se foi embora.
Um manto muito escuro sobre a terra se estendeu
Junto com um vento frio que soprou pela outrora ;
Tudo aquilo que eu já vi hoje não mais se distingue;
Pois eu devo aproveitar tudo antes que se extingue
Por que a muito tempo que eu não vejo mais o mar
O mar que eu ouvia soar me avisou de um preceito;
Que eu seguiria a vasta área da justiça e do Direito
E dentro desta área que eu iria o meu sonho realizar.
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