André Luiz de Oliveira Pinheiro
Rio de Janeiro / RJ

 

 

Poesia das janelas

 

Dois olhos são duas janelas tristes
Quando se abrem vendo só tristeza,
Mas sábia, a paisagem traz beleza
A cada instante, ela não desiste...

Dois olhos, duas asas, tu partiste
À solidão do campo azul, surpresa
Quando tu olhas para o céu, clareza
Pois, a beleza vês, em tudo existe...

A natureza é feliz e pura
Janelas só são tristes na loucura
Quando se abrem à ilusão perdida...

Desiludidos olhos são alegres
Batendo asas em dois tempos breves
A uma flor e ao amor à vida...

 

 

 

 

 

 

 
 
Poema publicado no livro "Só por amor" - Abril de 2018