André Luiz de Oliveira Pinheiro
Rio de Janeiro / RJ
Poesia das janelas
Dois olhos são duas janelas tristes
Quando se abrem vendo só tristeza,
Mas sábia, a paisagem traz beleza
A cada instante, ela não desiste...
Dois olhos, duas asas, tu partiste
À solidão do campo azul, surpresa
Quando tu olhas para o céu, clareza
Pois, a beleza vês, em tudo existe...
A natureza é feliz e pura
Janelas só são tristes na loucura
Quando se abrem à ilusão perdida...
Desiludidos olhos são alegres
Batendo asas em dois tempos breves
A uma flor e ao amor à vida...
|