João Riél de Oliveira Brito
Porto Alegre / RJ

 

 

Inteligência, sonho, persistência

 

Já me escapei da morte, mas ainda similar aos mortos
Irei me prevenir de morrer com a força dos sentidos
E se houve nesses 14 anos de vida, tempo mal vivido
Que se suma como a enchente faz com os portos

Eu escrevi esse meu tempo em versos tortos
E fui pelas prezas da vida algumas vezes mordido
Quatorze anos de vida, mas me sinto envelhecido...
Por ter tantas ilusões do tempo: que é absorto...

No dia dos meus quatorze anos de vida eu trabalhei
E sempre pelo meu trabalho eu me esforcei...
Mesmo que às vezes não me mostrasse grande proveito

Venci o tempo , esqueci as dificuldades, mas desanimei
Lembrando aqueles quatorze anos que eu não festejei
Saibam que trabalhar demais também é um defeito...

(Aos meus 14 anos, dia em que trabalhei no plantio de tabaco)

 

 




Poema publicado no livro "Vacinas, seringas...".
Edição 2021 - Abril de 2021

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