Jaídson Gonçalves
Campos dos Goytacazes / RJ

 

 

Ao primórdio da alma

 

Omitir sonhos,
É se privar de si mesmo,
Esquecer do dia,
E se imaginar na mentira.

Cada esperança são os espinhos,
Que quando ficam a esmo,
Se arredia,
E se torna sua ira.

Não deixe o passado,
Omitir o futuro,
A presença da vida,
É semblante da felicidade.

Simples ultrapassado,
É feito tiro no escuro,
De uma saída,
Quando se tem idade.

Ao nobre jovem,
Antes adulto,
Tente mobilizar os sonhos que vivem,
Para desabrochar seu sonho oculto.

 

 

 

 

 
 
Poema publicado no livro "Versos achados numa noite perdida" - Abril de 2019