João Riél M. N. V de Oliveira Brito
Tunas / RS

 

Ao meu rimar 

 

O meu rimar não surge assim, a qualquer hora...
Às vezes ele custa muito, atravessa a estação ...
Ele habita o outro lado oculto da minha razão;
Mas assim como tão somente vem já vai embora.

Se eu escrevo é porque minhas ideias como agora
Estão em minha cabeça e no meu vago coração...
Fazendo assim balbuciar a minha própria pulsação
Pensando no Direito que em meu peito hoje mora.

Sigo levando o meu bom destino com muito prazer
E ele será o guia e mestre durante todo o meu viver
Já que meu sonho advocatício ninguém mais tira...

E esse meu dom de tudo que almejo poder escrever.
Para muitas pessoas é tido como um grande poder
Que em muitos seres até causa o sentimento de ira...

 
 
Poema publicado no livro "Versos Cinzas" - Janeiro de 2018