João Riél M. N. V de Oliveira Brito
Porto Alegre / RS
A descrença
Não! Eu não tenho mais a mesma crença do passado
E a tudo eu assisto e observo, com muita indiferença...
Porque o meu coração que se encontra todo destroçado.
Há muito tempo já cansou de dar abrigo a minha crença...
Pois sendo eu, vida afora sempre tão injustiçado...
Desiludido, com fortunas e riquezas tão imensas...
E o meu coração pondo toda a sua razão de lado...
Não quis mais esconder sua grande descrença.
Mas eu o escritor que infelizmente em tudo cria
Busquei separar todo o real da bruta fantasia...
E vi o quanto a fantasia por tempos me enganou...
Findou-se a crença que eu tinha desde criança...
Então vi desabar meu castelo de esperança....
E tudo que não é bom, em mim desmoronou...
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