João Riél M. N. V de Oliveira Brito
Porto Alegre / RS

 

 

A descrença

 

Não! Eu não tenho mais a mesma crença do passado
E a tudo eu assisto e observo, com muita indiferença...
Porque o meu coração que se encontra todo destroçado.
Há muito tempo já cansou de dar abrigo a minha crença...

Pois sendo eu, vida  afora sempre tão injustiçado...
Desiludido, com fortunas e riquezas tão imensas...
E o meu coração pondo toda a sua razão de lado...
Não quis mais  esconder sua grande descrença.

Mas eu o escritor que infelizmente em tudo cria
Busquei separar todo  o real da bruta fantasia...
E vi o quanto a fantasia por tempos  me enganou...

Findou-se a crença que eu tinha desde criança...
Então  vi desabar  meu castelo de  esperança....
E tudo que não é bom, em  mim  desmoronou...

 

 

 

 

 
 
Poema publicado no livro "Versos cinzas"- Edição 2019 - Dezembro de 2019