Aldo Martin Sotero
Teresópolis / RJ

 

 

Velho sonho adormecido

 

Não durmo o sono dos aflitos.
Meu corpo jaz pela inércia dos desencantos
sem encontros ou aconchegos.
Não há mistérios,
tudo é demasiadamente simples como os nadas.
Durmo ao léu do acaso,
sem esperanças de sonhos reveladores
ou despertares libidinosos
pois que os belos sonhos de outrora
dormiram antes de mim
sem me dar chances de reconciliação.

 

 

 

 
 
Poema publicado no livro "Poemas Enluarados"- Edição 2019 - Novembro de 2019