João Riél de Oliveira Brito
Porto Alegre / RS

 

 Alguém bateu minha porta



Era véspera da noite onírica chegar
Iria eu me recolher para dormir
Alguém bateu minha porta quem será?
Seria alguém que tenta me perseguir?

Subi a escada com um medo no ar
Pensando em quem estaria por vir
Bateu calma a porta para não me acordar
Cada batida era uma forma de me ferir

Abra a porta meu caro! E suavemente...
Uma voz  de um vulto eu não ouvi mais
Bateu na porta mas fugiu discretamente

Deixando apenas algumas palavras fatais:
Teve sorte jovem bardo, mudei meu pensamento.
Eu era a loucura e aqui não voltarei jamais ...


 

 

 

 




Poema publicado no livro "Versos Cantados".
Edição 2022 - Maio de 2022

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