Isabel Cristina Silva Vargas
Pandemia, solidão e poesia
Dias solitários,por medo de sair,
De aglomerar,se expor, se contaminar. As regras valem para a própria casa Principalmente, os idosos, aposentados. Nada de reuniões com amigos, Chá, Confeitaria, grupo de canto, Dança, tricô, fotografia, academia; Oficina literária ,cinema. Só em casa! Muitas pessoas adoeceram, Outras engordaram,ou ambos. Muitos conseguiram estreitar laços, Ajudando àqueles com mais dificuldades. Minha rua tem grupo de WhatsApp Nos comunicamos , diariamente Com intuito de menos gente ir às compras. É um sentimento e atitude fraterna. Rezo para tudo isso passar Para vivermos sem medo, Termos uma convivência sadia E que esse mal seja erradicado. Que saibamos apreciar a poesia Do cotidiano das famílias: pais e filhos Crianças com avós: abraços fraternos, Encontros espontâneos, beijos amorosos.
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Poema
publicado no livro "Versos Cantados". Edição 2022 - Maio de 2022 |
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