Sou meu chão e meu grão.
Cultivo-me.
Entre joios e trigos,
pães, vinhos e livros,
filmes, lugares e amigos,
faço de mim meu próprio abrigo.
Sou singular e plural,
por vezes, meu próprio inimigo.
Sou meu instinto animal,
meu útero, estrada e jazigo.
Poema publicado no Livro Versos de Amorar a Vida
Setembro de 2022
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