Adelgício Ribeiro de Paula
Franco da Rocha / SP

 

 

Sangue e poesia


                     

Cavaleiro solitário,
andei nas nuvens,
como o canto que encanta ao pôr do sol.

Guerreiro vencido,
sangrei nas tardes,
do meu sangue é que se faz o arrebol.

Poeta apaixonado,
rimei na solidão,
qual o resto fumegante de torcida.

Cavaleiro vencido,
fui guerreiro solitário
no mais triste poema de uma vida.










Poema publicado no Livro "Contos Outonais"
Julho de 2022

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