Adelgício Ribeiro de Paula
Franco da Rocha / SP
Sangue e poesia
Cavaleiro solitário,
andei nas nuvens,
como o canto que encanta ao pôr do sol.
Guerreiro vencido,
sangrei nas tardes,
do meu sangue é que se faz o arrebol.
Poeta apaixonado,
rimei na solidão,
qual o resto fumegante de torcida.
Cavaleiro vencido,
fui guerreiro solitário
no mais triste poema de uma vida.