Lew Maggie
Salvador / BA

 

 

Ode às manhãs


                   


Quão amáveis são as manhãs

Não quando as casas estão acordadas,
Nem quando o silêncio é quebrado pelas conversas e risadas

Não são lindas, as manhãs, quando elas estão acordando?
Tímidas, suaves e frias, depois, aos poucos, se esquentando

Mas que melódicas são as manhãs, enquanto são dos [sussurros baixos
Daqueles que, ao acordar, trocam carinhos, colo e abraços

Quando é minha, uma manhã, imensamente me apetece
Observar o cair das folhas, que com o vento desaparecem

Tanto amo essas manhãs, quando os pássaros passam voando
Buscando um ninho, um tronco oco, serenos, gorjeando

Sim, de fato, amo as manhãs, mas também as noites e o fim [de tarde
Com você, amo qualquer hora, devo dizer a verdade

Uma noite escura, uma tarde fria, um dia chuvoso, mesmo um [domingo
Se fosse você, eu os amaria, do fim do verão ao infinito

Amaria como te amo e te amo sempre demais
Se possível, amaria as manhãs porque te amo cada vez mais.


 




Poema publicado no Livro "Contos Outonais"
Julho de 2022

Visitei a Antologia on line da CBJE e estou recomendando a você.
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