Lew Maggie
Salvador / BA
Ode às manhãs
Quão amáveis são as manhãs
Não quando as casas estão acordadas,
Nem quando o silêncio é quebrado pelas conversas e risadas
Não são lindas, as manhãs, quando elas estão acordando?
Tímidas, suaves e frias, depois, aos poucos, se esquentando
Mas que melódicas são as manhãs, enquanto são dos [sussurros baixos
Daqueles que, ao acordar, trocam carinhos, colo e abraços
Quando é minha, uma manhã, imensamente me apetece
Observar o cair das folhas, que com o vento desaparecem
Tanto amo essas manhãs, quando os pássaros passam voando
Buscando um ninho, um tronco oco, serenos, gorjeando
Sim, de fato, amo as manhãs, mas também as noites e o fim [de tarde
Com você, amo qualquer hora, devo dizer a verdade
Uma noite escura, uma tarde fria, um dia chuvoso, mesmo um [domingo
Se fosse você, eu os amaria, do fim do verão ao infinito
Amaria como te amo e te amo sempre demais
Se possível, amaria as manhãs porque te amo cada vez mais.