André Luiz de Oliveira Pinheiro
Rio de Janeiro / RJ

 

 

Mater


                   


Ó Mater! Mãe das mães, calada, calma, austera
Girando lentamente transformando as mentes
Alterna luz e sombra, e os céus são diferentes...
O amor? Fiel das cordilheiras às crateras...

Dos abissais ao infinito teus segredos
Intrigam vidas pesquisando pela vida
Inspiram outras num mistério que convida
A imaginar-te em poesia... Teus enredos...

Por sob a pele verde, pulsa sangue azul
Dos oceanos corações de norte a sul
Emocionantes vastidões em fértil seio...

Vão-se as nações a contemplar tuas maravilhas
O sol, a lua ao berço céu... Que em ti rebrilhas,
Mas hoje a ambição do homem... O teu receio...



 




Poema publicado no Livro "Contos Outonais"
Julho de 2022

Visitei a Antologia on line da CBJE e estou recomendando a você.
Anote camarabrasileira.com.br/versosoutonais22-022.html e recomende aos amigos