Francisco José Nascimento
Brasília / DF

 

Versos

 

Faço versos como quem tece
Uma toalha encantada
Ou uma cortina de renda
Para não fechar o teu olhar
Abro janelas nascentes
Portas que não se abriam
Para admirar o milagre
De ver o sol brilhar
Digo bom dia ao dia
Pois o sol brilha lá fora
Num arrebol de alegria
Uma prece lançada ao mar
A vida é doce magia
Viver um sarau de cantigas
Cantatas da minha infância
Que se perderam no ar

 

 
 
Poema publicado no livro "Versos que não se calam"- Edição Especial - Janeiro de 2017