Redimo-te pela dor
Do violão jejuno
O canto inconcluso
E uma vida plena de ausências.
Não lhe absolvo, no entanto,
A autoria de meus porquês
E os intermináveis monólogos
De meu corpo sozinho.
Nem pela saudade
Empoeirada em cada beijo meu.
Poema
publicado no livro "Versos que não se calam"-
Edição Especial - Janeiro de 2017