Romilton Batista de Oliveira
Itabuna / BA

 

Redentora poesia da recuperação

 

 

Madá, Magdala, Mag, Lena, Madalena…
Transformada, escolhida, protegida, amada…
Viu de perto a voz mansa de quem a salvou
E num rápido minuto viu sua vida quase partir
Sentindo o poder da vontade do Deus-Jesus
Que a ela perdoou e dela fez multidões refletirem
Sobre os ocultos pecados cobertos por seus invisíveis desejos…

Madá, Magdala, Mag, Lena, Madalena…
Renascida do campo da morte, viu de perto seus inimigos sedentos por sangue
Envoltos por monstruosos fantasmas que cobriam suas insanas ações…
Foi num relance de sagrados minutos que ela conheceu o Poder de seu Criador…

Madá, Magdala, Mag, Lena, Madalena…
Excluída pelos homens da falsa conscientização
Amparada por Jesus em sua divina compreensão…
E durante muitos e muitos séculos ela sempre será lembrada
Como a mulher que foi salva pela Redentora Poesia da Recuperação
E dali por diante, ninguém mais duvidou do Poder que a Tudo Pode Transformar
Porque ela foi interpelada pelo “Posso Todas as Coisas nAquele que me Fortalece”.

Madá, Magdala, Mag, Lena, Madalena…
Verso que, de excluído da Vasta Poesia Da Recuperação,
Tornou-se Verso incluído na Eterna Divina Vontade do Salvador
E de lá pra cá, os homens ainda não aprenderam que não se pode odiar…
Pois só o amor pode nos tornar verdadeiramente cidadãos de boa fé.
(Homenagem a Madalena, moradora da rua São Sebastião, do Bairro Nossa Senhora de Fátima, e a todas as Madalenas de nosso mundo lusófono ou lusitanista)

 

 

 
 
Poema publicado no livro "Versos sobre o que não sei" - Maio de 2019