Aldo Martin Sotero
Petrópolis / RJ

 

 

Veleidades, só veleidades

 

 

Palavras ocas, porém mal-cheirosas, ressonantes,
Exclamações pungentes, roncantes,
Atritadas contra verdades
Incidentes, catastróficas,
Vivificando ideiais obtusos
Que exploram entre os caninos
Os preconceitos  inconsequentes
De boba gente manipulada.
Ah!... Tudo veleidades,
Quimeras, quimeras, quimeras...
Loucura, loucura, loucura.
Que pena! Que pena! Que pena!

 

 




Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros - vol. 198
Setembro de 2021

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