Anchieta Alves de Santana
Uruçuí / PI

 

 

Um amigo quase invisível

 

 

...Num certo tempo...fiz rastros em demasia,
Por caminhos diversos
Procurando em lugares incertos
Uma chama pra vida
...Um alento humano...
...Nem que fosse numa rústica poesia...

Não encontrando...Refiz...Reinventei trajetórias
Abracei espinhentas e  amargas tentativas
E, nos braços da persistência
[desabei num vazio sem trégua...
Mas, não tardou tanto...Para soar uma voz
Que se consternou...Com o meu sussurro...
...meus larídeos de homem quase vencido!

E nesse encontro
Nasceu um diálogo franco
[com um rosto que não via
Mas que me encheu de ânimo
...E, puxando-me pelo braço
Pôs-me de pé!...E disse-me numa voz camarada:
- Não desista nunca! Vá em frente!
Que a chama da vida...Nunca deve se esvair!

Não tardiamente...Meus olhos ficaram acesos
[outra vez...bebendo na fonte da vida!
Resgatados por uma força Divina
Um jeito Superior de ser amigo.

 

 

 

 

 




Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros - vol. 199
Outubro de 2021

Visitei a Antologia on line da CBJE e estou recomendando a você.
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