Aldo Martin Sotero
Petrópolis / RJ

 

Cobra vestida de gente


És miragem,
Não mulher simplesmente,
És conjunto, harmonia, fantasia,
Enredo dos meus secretos sonhos.
És molejo, passeado elegante,
Requebrado estonteante
Apanágio das deusas musas do Olimpo.
És cachaça pros meu olhos
És viagra dos meus desejos
És rima para os poemas perdidos
És, pelo que diz meu coração,
cobra vestida de gente...
Uma grande ilusão.

 

 




Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros - vol. 201
Dezembro de 2021

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