Jaídson Gonçalves
Felisburgo / MG

 

 

Sol poente

 

 

Um dia de cada vez,
A semelhança do dia anterior,
Pode até ser singular.
Mas o tempo já se desfez,
E ainda exprime o exterior,
Na volta para o lar.

Outrora ser o ímpio poente,
Ao escárnio da última metáfora,
Ou louco da perfuração.
Tempo para o trabalho latente,
Do alívio de estar fora,
No espaço da concepção.

O trabalho é a prova,
O sustento inigualável.
A vida pode até ser sua cova,
Mas a esperança ainda é afável.

 

 

 




Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros - vol. 205
Abril de 2022

Visitei a Antologia on line da CBJE e estou recomendando a você.
Anote camarabrasileira.com.br/apol205-001.html e recomende aos amigos