Neri França Fornari Bocchese
Pato Branco / PR

 

 

Quem sempre mandou

 

Desde sempre, tentando reinar.
Caim, matou seu irmão,
Pois, não admitia ser a oferta
De Abel a preferida.
Rússia, massacra a Ucrânia
Só pelo desejo de conquistar.
Homens, matam mulheres,
A elas, não é permitido dizer não.
Não podem ter, um querer,
Eles, são os Senhores, absolutos.
Pais subjugam os filhos,
Estão sob seu poderio.
A Igreja, cria algumas Leis
Mais pelo direito de mandar.
Políticos, se julgam infalíveis.
Párocos, mandam e, desmandam
São Senhores da Verdade.
Julgam, sem dar direito de defesa.
Eu disse: Assim será. Está dito.
Sou, uma autoridade Eclesial.
Direitos, acima de qualquer acolhimento.
Assim, segue a humanidade.
Uns, poucos mandam
A maioria, porém, resta obedecer.
O “amai-vos uns aos outros”
Esquecido, no fundo de uma gaveta.
“Buscar a ovelha”, para o aprisco, só para poucos.
Será que em um desses dias,
Aprenderemos a ser humanos?
A nos querer, Bem?





Poema "Antologia de Poetas Brasileiros "-Volume 209
Outubro de 2022

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