Paulo Mendes Provençal
Campinas / SP

 

 

Velho sonho adormecido

 

  Não durmo o sono dos aflitos.
Meu corpo jaz pela inércia por desencantos
sem encontros ou aconchegos.
Não há mistérios,
tudo é demasiadamente simples como os nadas.

Durmo ao léu do acaso,
sem esperanças de sonhos reveladores
ou despertares libidinosos
pois que os velhos sonhos de outrora
deitaram-se antes de mim
sem me dar chances de reconciliação.

 





Poema "Antologia de Poetas Brasileiros "-Volume 224
Janeiro de 2024

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