Paulo Mendes Provençal
Campinas / SP
Velho sonho adormecido
Não durmo o sono dos aflitos.
Meu corpo jaz pela inércia por desencantos
sem encontros ou aconchegos.
Não há mistérios,
tudo é demasiadamente simples como os nadas.
Durmo ao léu do acaso,
sem esperanças de sonhos reveladores
ou despertares libidinosos
pois que os velhos sonhos de outrora
deitaram-se antes de mim
sem me dar chances de reconciliação.