Jaídson Gonçalves
Felisburgo / MG

 

 

 

A democracia do escárnio

 

  Enquanto você dorme bem,
Outros nem tanto,
Mas os bichos estão à solta.
Um rato com cem,
Outro pagando de santo,
E a barata sempre volta.

Os ratos governando o povo,
As baratas no poder,
O equilíbrio do escárnio.
Nada de novo,
Uns doam vidas para sobreviver,
Enquanto deixam mais um unicórnio.

E a democracia continua a mesma,
Às vezes acerta,
Ou só se beneficia.
E o burocrático vira lesma,
Para uma barata esperta,
Que no poder se vicia.

No jornal só veem ratos,
No esquema,
De mais uma aprovação.
O povo se torna gatos,
Mas oculta esse tema,
Em função da negação.





Poema "Antologia de Poetas Brasileiros "-Volume 224
Janeiro de 2024

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