Jaídson Gonçalves
Felisburgo / MG
A democracia do escárnio
Enquanto você dorme bem,
Outros nem tanto,
Mas os bichos estão à solta.
Um rato com cem,
Outro pagando de santo,
E a barata sempre volta.
Os ratos governando o povo,
As baratas no poder,
O equilíbrio do escárnio.
Nada de novo,
Uns doam vidas para sobreviver,
Enquanto deixam mais um unicórnio.
E a democracia continua a mesma,
Às vezes acerta,
Ou só se beneficia.
E o burocrático vira lesma,
Para uma barata esperta,
Que no poder se vicia.
No jornal só veem ratos,
No esquema,
De mais uma aprovação.
O povo se torna gatos,
Mas oculta esse tema,
Em função da negação.