José Ricardo Hora Vidal
Valença / BA

 

 

Lírio da Lagoa

 

 

Às margens da velha laguna farroupilha,
Um Lírio branco, indomável, independente,
Um Lírio selvagem, de olhar envolvente,
Surge como rima única a reinar sob a ilha.

Um lírio altivo, de curvas de redondilha
Maior, tal qual uma Afrodite refulgente
Que seduz a todos com seu riso saliente,
Filha sensual dos pampas e da coxilhas.

Lírio doce da Lagoa dos Patos, rainha
E dona de meu tesão e de meu coração,
Musa do meu carinho, paz e inspiração.

Lírio polonês e decolonial, prenda minha
Que voou pelo mundo até e escolher a Bahia
E faz da minha vida eterna e venturosa poesia…

 

Para Mauren
Valença; 16 de agosto de 2021

 

 




Poema publicado no Livro "Poemas Dedicados"- Edição 2021 - Novembro de 2021

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