Isabel Cristina Silva Vargas
Pelotas / RS

 

 

Obrigado

 


Já  vivenciei tantos natais
Que não  tenho como falar
De cada um deles, em especial.
Mas, lembro aqueles doloridos.

Impossível  esquecer os da
Infância  pobre,
Nos quais  meus irmãos, inocentes,
Elaboravam grandes listas
Para, ao final, ganhar uma lembrancinha.

Se for pensar nos piores,
Esses citados nada significam
O pior deles foi aquele
Que minha mãe amada partiu.

Acreditem se quiserem
Três anos mais tarde
Agradeci ao Pai maior
Tê-la levado no Natal.

Passei no mês de maio
A pior dor de uma mãe :
A perda de meu filho caçula,
Dor que lhe foi poupada.

Mas, Natal é esperança,
Alegria, vida nova, renascimento
E eu voltei a viver
Com o nascimento de meus netos

Neste Natal que se aproxima
Que todos  possamos renascer
No amor, na esperança,
Na caridade e solidariedade.

 

 




Poema publicado no Livro "Prelúdios para um grande amor"- Edição 2021
Janeiro de 2022

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