Maria José Zanini Tauil
Rio de Janeiro / RJ

 

 

Sutilmente

 


Quais as cordas vivas dos violões plangentes
Nossos dedos se tocam, harmoniosos
E inalamos o que o dia tem de doce
Quando  em setembro vemos os ramos florescerem
E  fluímos de todos os deleites do amor

Se em nosso ventre tocam borboletas amarelas
Transferindo-se nervosas
Da flor vermelha à cor de bronze
Nosso mar  se encapela
E nos freme a pele em êxtase..
.

 

 

 

 




Poema publicado no livro "Amor em sol maior".
Edição 2020 - Dezembro de 2020

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