Rozelene
Furtado de Lima
Guerra bruta
Uma voz dentro de mim
Que murmura insistente Eco surdo que não é festim Pedido de socorro urgente Soa e ressoa no meu coração Um clamor de nuvem branca Pingos de sangue no chão Som de guerra preso na garganta Da guerra bruta feita de dor Sentimento desesperado infantil De perder um mundo de amor Meu amigo recebeu um tiro de fuzil Medo do futuro sem segurança Vivendo no horror que a guerra traz A bomba atômica não deixa herança Canhões não conseguem fazer a paz Quero minha mãe e ficar no colo macio Ouvir meu pai tocar uma canção No lugar de estrondos e de frio Dança, música, e viver num mundo cristão.
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Poema
publicado no livro "Versos Cantados". Edição 2022 - Maio de 2022 |
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