Helena Maria S. Matos Ferreira
Guapimirim / RJ

 

 

Camuflagem



Às vezes me camuflo
Qual um camaleão dourado
Em outras ocasiões
Sou um elefante branco
Ninguém percebe que sou
Na realidade um enorme sapo.
Quem sou ou deixo de ser,
Permaneço em estágio latente.
Um ovo? Um girino? Um embrião?
Eu não me arrisco
A confessar quem sou.
Revelar-me? E o encanto
De ninguém decifrar-me?
Sou dourada, encantada, engraçada?
Artista perdida em minhas metamorfoses.





Poema publicado no Livro Versos de Amorar a Vida
Setembro de 2022

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