João Riél de Oliveira Brito
Porto Alegre / RS

 

 

Soneto do amor

 


O amor que eu senti um dia é o mesmo de outra hora
Nele eu me concentro eterno e também abstraído
É um louco sentimento que não tem sentido
Ou será uma parte do amor que se evapora...

Esse louco amor me alimenta e me devora
E é como uma premonição mal indefinida
Que me faz ficar com a vida então perdida
Mas vou em busca de outra pessoa pela vida afora

Assim para sempre eu andarei na vida incerta
Como quem sonha e com medo sempre acorda
De perder o amor, então uma luz nos desperta

Sinto como se visse o céu do alto inferno
Na vida que contenho mas ela transborda
Assim como o amor que eu pensava ser eterno


 

 

 

 

 




Poema publicado no livro "Versos Livres"
Edição 2021 - Setembro de 2021

Visitei a Antologia on line da CBJE e estou recomendando a você.
Anote camarabrasileira.com.br/versoslivres21-018.html e recomende aos amigos